Seja Bem Vindo!

Seja Bem Vindo! -Et pro Bono pacis, Deus vobiscum! -

sábado, 1 de setembro de 2012

Um dia agente aprende que... (William Shakespeare)



- Depois de algum tempo vc aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
- E vc aprende que amar não significa apoiar-se, q companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos ñ são contratos, e que presentes ñ são promessas.
- Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, c/ a graça de um adulto e ñ c/ a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hj, pq o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
- Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. 
- Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
- Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
- Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
- Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
- Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
- Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
- Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
- Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
- Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
- Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
- Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
- Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
- Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
- Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. 
- Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
- Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

terça-feira, 5 de junho de 2012


Hitler ou Jesus? Quem é O Cristo?

É impressionante a imagem que muitos possuem de Deus. Muitas pessoas podem conter a imagem de um Deus tirano, anarquista, vingativo, talvez porque assemelham esse Deus a um sentimento, um tipo de atitude, comparado ao que possuímos em nós mesmos. Pessoas que retribuem a maldade alheia com juízo perverso. (“Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica” Lc 6.29 – será?) Mas então, como conhecer a Deus? Como entendê-lo? Como saber como ele age em relação ao homem pecador? Não ao pecado que se comete, mas na condição em que ele se encontra. E para isso existe algo simples, concedido-nos pelo próprio Deus. O seu Filho!
Surge uma pergunta. Com quem nosso Deus se assemelha? Devemos entender Deus como um Ser ditador, anarquista, vingativo e violento? Se Deus fosse assim, o messias seria outro. Talvez o Adolf Hitler e não o mestre Yeshuah. Com isso, devemos conhecer a Deus olhando a Jesus. Um homem compassivo, paciente, bondoso, que ama e não julga as diferenças. Portanto, um Deus que nos ama seria capaz de mandar-nos um homem que agiu de semelhante forma. Esse é Yeshuah! Um homem que não tacou pedra na prostituta, não xingou o cobrador de impostos, não rejeitou os doentes, não teve preconceitos sociais, mas que acolheu, amou, abraçou, compartilhou afinidade, foi amigo. Pra mim, essa é a melhor referência de quem Deus (YHWH) é! Sendo assim, realmente; Yeshuah é o Cristo! O Ungido de Deus.
(NÃO SEI PORQUE, MAS ESSE TEXTO HAVIA SIDO RETIRADO, SUMIDO, DE MEU BLOG. NÃO FOI POR MIM)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CASAMENTO ENTRE O CÉU E A TERRA (Leonardo Boff)


"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)

(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."
 
Casamento entre o céu e a terra. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.pg09




segunda-feira, 9 de maio de 2011

TEXTOS BÍBLICOS QUE EU AMO (Rubem Alves)

“Come teu pão com alegria e bebe contente o teu vinho, porque Deus se agrada das tuas obras. Usa sempre vestes brancas e não falte óleo perfumado sobre a tua cabeça. Goza tua vida com quem tu amas todos os dias da tua vida que logo passa...” (Ec.9.7-9. 10).  “Não há outra felicidade para o homem senão alegrar-se... E é igualmente uma dádiva de Deus  o homem comer e beber e, mediante o seu trabalho, desfrutar da felicidade.” (Ec. 3..12-13).Na minha vida ouvi centenas de sermões. A maioria sobre o perigo do inferno e a necessidade de ser bom para Deus não se aborrecer com a gente. Nunca ouvi um sermão sobre esses textos. Parece que eles causam medo por louvarem o prazer, a alegria, o amor, o comer, o beber. O Cristianismo tem se nutrido do medo do prazer e da alegria. As feridas, o sangue, o tenebroso são mais persuasivos. Os pregadores e igrejas estabelecem seus próprios menus de textos deixando os outros de fora.
(Rubem Alves)

sábado, 16 de abril de 2011

SOS FAUNA - ELEVADOR




Cuidar da criação... um dever, um papel, uma responsabilidade humana! 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"O Anticristo" - p. 91, LII - NIETZSCHE, Friedrich

‎"O cristianismo acha-se também em contradição com toda a boa constituição intelectual: só pode servir-se da razão enferma como razão cristã, interessa-se por tudo aquilo que carece de inteligência e pronuncia o anátema, contra o espírito, contra a soberba do espírito são." 

Deus nos livre de um Brasil evangélico - Ricardo Gondim

Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles, em avenidas, com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.

Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.

Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar "crente", com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).

Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.

Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?

Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?

Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.

Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.
Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?

Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.

Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.

Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.

Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.

Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista. 
O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.

Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.

Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico.

Soli Deo Gloria
7-02-11